Governo de Minas investirá R$ 6,4 milhões em obras no Projeto Jaíba. os recursos serão utilizados em duas ações distintas

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A Secretaria de Agricultura prepara investimentos de R$ 6,4 milhões de recursos estaduais em obras no Projeto Jaíba. Os recursos serão utilizados em duas ações distintas: a contenção de vazamentos no canal de irrigação CP3, o principal da área de irrigação do Jaíba, e obras de macrodrenagem na Etapa II, visando solucionar problemas de inundação que ocorrem numa área aproximada de 3 mil hectares. As obras de macrodrenagem na Etapa I tiveram início em 2020 e a expectativa é que rebaixem a altura do lençol freático na área do projeto.

A Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa) apresentou na Assembleia Legislativa, o balanço das atividades da pasta e de suas instituições vinculadas (Emater-MG, Epamig e Instituto Mineiro de Agropecuária – IMA), neste ano. As informações foram compartilhadas no Assembleia Fiscaliza, iniciativa do Legislativo em que os gestores do Poder Executivo estadual prestam contas e detalham realizações da gestão.

Como destaque das ações, o secretário Thales Fernandes ressaltou, por exemplo, o desempenho das exportações do agronegócio mineiro, que alcançaram o valor recorde de US$ 14,1 bilhões no acumulado de janeiro a novembro deste ano, liderado pelo café, principal produto da pauta de exportação do agro mineiro. O crescimento foi de 49% em relação ao mesmo período do ano anterior. Mesmo sem contabilizar o mês de dezembro, os números apontam para o melhor resultado das vendas externas de toda a série histórica.

“Os eventos de promoção comercial realizados pela Secretaria de Agricultura, a exemplo das missões realizadas com Portugal, Israel, Chile, Argentina e Paraguai, vêm somar para o fortalecimento da presença mineira no mercado externo. Neste ano, os produtos do agro mineiro foram enviados para 175 países e isto agrega valor, traz renda, gera empregos e divisas para o país. A secretaria tem colocado em seu portfólio de ações a continuidade deste trabalho de diversificação da pauta exportadora e crescimento da sua presença em outros mercados”, sinalizou.

Outro destaque apontado é a retirada da vacinação contra a febre aftosa em Minas, a partir de 2023, o que trará impactos positivos para toda a cadeia produtiva.

“Os mercados que melhor remuneram os produtos pecuários exigem o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação e isso já seria suficiente para afirmar sobre a viabilidade econômica do pleito. Além disso, existem os ganhos esperados com a abertura de novos mercados que melhor remuneram o frigorífico e o pecuarista, com efeitos positivos em toda cadeia produtiva de proteína animal devido ao aumento da quantidade, qualidade e do valor da carne exportada”, avaliou o secretário. (GA)

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Fonte: gazetanm.com.br