Minas Gerais enfrenta uma das piores ondas de calor dos últimos anos, que deve se estender até o dia 16 de novembro, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O fenômeno é causado por uma massa de ar seco e quente que impede a entrada de frentes frias na região central do Brasil. A Defesa Civil emitiu um comunicado nesta quarta-feira (8) alertando para os riscos à saúde e ao meio ambiente provocados pelo calor excessivo.
O Estado de Minas Gerais está em alerta devido à atuação de uma onda de calor, que influenciará nas temperaturas pelo menos até 16 de novembro. Em algumas regiões do Estado, os termômetros podem ultrapassar os 40ºC, alertou a Defesa Civil em comunicado nesta quarta-feira (8). O artigo também dá algumas recomendações para evitar os efeitos negativos do calor e os riscos de incêndios florestais.
O Inmet emitiu um alerta amarelo de onda de calor que abrange a região central do país nos próximos dias. Essa é a segunda onda de calor do ano, após o período de temperaturas recordes que tornou setembro o mês mais quente da história brasileira. O Inmet também cita os fatores que contribuem para as altas temperaturas, como o bloqueio atmosférico, o El Niño e o aquecimento global.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta amarelo de onda de calor que deve atingir a região central do país nos próximos dias. Essa deve ser a segunda do ano após o período de temperaturas recordes que tornou setembro o mês mais quente da história brasileira. O artigo também cita os fatores que contribuem para as altas temperaturas, como o bloqueio atmosférico, o El Niño e o aquecimento global.</span>
As temperaturas vão subir consideravelmente a partir desta quarta-feira (8/11) e podem bater recordes históricos em algumas cidades, como Belo Horizonte, que pode registrar a maior temperatura desde 1910, quando começaram as medições. A máxima pode ultrapassar os 31ºC em todo o estado até a próxima sexta-feira (22) e, no Norte e no Triângulo, pode superar os 39ºC, o que significa 5ºC acima da média, segundo o Sistema de Meteorologia e Recursos Hídricos de Minas Gerais (Simge).
O ar seco se estabeleceu novamente sobre o Brasil e as temperaturas vão subir consideravelmente a partir desta quarta-feira (8/11). A subida dos termômetros pode bater recordes históricos em algumas cidades, como Belo Horizonte, que pode registrar a maior temperatura desde 1910. O artigo também alerta para os impactos na saúde, na agricultura e no meio ambiente causados pela onda de calor.
A onda de calor traz diversos efeitos negativos para a saúde humana, como desidratação, insolação, fadiga, cãibras, tonturas, náuseas, dores de cabeça e até mesmo morte. Além disso, a baixa umidade do ar favorece o surgimento ou o agravamento de doenças respiratórias, alérgicas e oftalmológicas. A Defesa Civil recomenda beber bastante líquido, evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, usar roupas leves e consumir alimentos leves.
As recomendações incluem beber bastante líquido, evitar a exposição ao sol nas horas mais quentes do dia, usar roupas leves e consumir alimentos leves.
O meio ambiente também sofre com a onda de calor, que aumenta o risco de incêndios florestais e favorece a propagação das chamas. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Minas Gerais registrou 645 focos de queimadas entre os dias 1º e 7 de novembro, o que representa um aumento de 67% em relação ao mesmo período do ano passado. O fogo destrói a vegetação, a fauna, o solo e a qualidade do ar, além de contribuir para o aquecimento global.
A baixa umidade do ar aumenta o risco de incêndios florestais e favorece a propagação das chamas.
A onda de calor também afeta a agricultura, que depende das chuvas para irrigar as plantações e garantir a produtividade. A seca prolongada prejudica as culturas de café, milho, soja, feijão e cana-de-açúcar, que são importantes para a economia mineira. Além disso, o calor excessivo reduz a qualidade e a quantidade do leite produzido pelo gado leiteiro, que também sofre com o estresse térmico.
A situação é ainda mais crítica no Norte de Minas Gerais, onde os efeitos das mudanças climáticas são cada vez mais visíveis e permanentes, com a elevação da temperatura, o desaparecimento de nascentes, a diminuição e o secamento de centenas de rios e córregos. Um estudo da PUC Minas analisa as mudanças climáticas projetadas a médio e longo prazos para a região, por meio dos parâmetros de temperatura média e precipitação. Os resultados indicam que o Norte de Minas pode se tornar um deserto até o final do século, se nada for feito para mitigar e adaptar-se ao aquecimento global.
Os efeitos drásticos das mudanças climáticas no Norte de Minas Gerais, onde os efeitos drásticos das mudanças climáticas são cada vez mais visíveis e permanentes, com a elevação da temperatura, o desaparecimento de nascentes, a diminuição e o secamento de centenas de rios e córregos. O artigo se baseia em um estudo da PUC Minas que analisa as mudanças climáticas projetadas a médio e longo prazos para a região, por meio dos parâmetros de temperatura média e precipitação.
Diante desse cenário, é urgente que as autoridades, as empresas e a sociedade civil tomem medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa, que são os principais responsáveis pelo aquecimento global. Também é necessário investir em fontes de energia renováveis, como a solar e a eólica, que são mais limpas e baratas. Além disso, é preciso conscientizar a população sobre a importância de preservar os recursos naturais, como a água e a biodiversidade, que são essenciais para a vida no planeta.